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  • Júlia Walger

O concreto é o segundo material mais consumido no mundo

Concreto - Concreto sendo colocado sobre o chao

O concreto é o segundo material mais consumido no mundo, perdendo apenas para a água, aponta a revista Isto É. A mistura é a preferida dos arquitetos e engenheiros contemporâneos principalmente pela sua durabilidade, baixo custo, maleabilidade na forma e fácil acesso!


O que poucos sabem, ou não levam em consideração na hora de escolher os materiais do projeto, é que, para produzir o concreto - uma mistura de pedra, areia, água e cimento - é necessário gerar uma grande emissão de poluentes na atmosfera.


O real problema está na produção de cimento, também um dos materiais mais baratos e mais utilizados entre as construtoras. Para produzir uma tonelada do material, é necessário emitir 800kg de dióxido de carbono, o que equivale a 3 mil ônibus rodando o dia todo numa cidade como Curitiba.


Por ser utilizado em grande escala, causa danos irreparáveis ao meio ambiente, como por exemplo o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que utilizou em sua construção duas mil toneladas de cimento. Em 2050, o material que hoje é responsável por 8% da emissão mundial de poluentes, pode atingir uma taxa de 25% de todo o lançamento de CO2 para a atmosfera.


Temos algumas soluções já presentes no mercado da construção civil para que essa taxa não seja atingida nos próximos 30 anos. Já é possível produzir concreto usando uma quantidade menor ou quase nula de cimento, o que ainda é muito caro e por isso pouco utilizado. Porém, na última década, o cientista francês Joseph Davidovits fez a primeira introdução ao estudo do geopolímero, um material sustentável que pode substituir o concreto.


O termo geopolímero foi introduzido por Davidovits para representar polímeros de origem mineral resultantes da investigação geoquímica. O geopolímero pode ser utilizado em diversos campos que vão desde produtos compósitos e cerâmicos a grandes construções. Para produzir o material é necessário água, soda cáustica e o resto das cinzas da queima do carvão mineral nas usinas termoelétricas. Além de ser um material sustentável e pouco poluente, o geopolímero tem alta durabilidade, é muito resistente e apresenta um fácil processo de produção com médio custo.

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